Aula Prática - Peixe e Frutos do Mar
- UC3
- 2 de ago. de 2018
- 3 min de leitura
PEIXES E FRUTOS DO MAR SÃO A MESMA COISA?
“Você prefere um prato à base de peixes ou frutos do mar?” Essa frase pode soar estranha ou até mesmo dar início a uma bela discussão: “Mas, peraê, peixes e frutos do mar não são a mesma coisa?” Na maioria das vezes, a população de uma forma geral, utiliza essa expressão para referir-se, sim, a peixes e frutos do mar, ou seja, às coisas que a gente tira do oceano para se alimentar. Mas, a verdade é que não existe uma definição científica para a expressão “frutos do mar”.
“Essa expressão é utilizada na área da Gastronomia, e foi criada por pescadores e população ribeirinhas. Não se sabe quando essa expressão surgiu mas sabe-se que ela se refere a animais retirados do mar (frequentemente associados aos moluscos e crustáceos) que possuíam conchas ou carapaças externas, respectivamente. ”


Podemos concluir então que, apesar de, os peixes também estarem disponíveis no mar como verdadeiros frutos, eles não entram no chamado grupo “frutos do mar. Podemos dizer também que essa é uma expressão utilizada na área da Gastronomia para referir-se aos animais retirados do mar que, no ramo da biologia, são conhecidos como moluscos e crustáceos.
“Os frutos do mar são produtos comestíveis do mar (crustáceos e moluscos e outros pequenos animais). Convencionou-se tirar os peixes da lista dos frutos do mar porque existem peixes também de água doce. Além disso, peixe é vertebrado, ou seja, tem coluna vertebral e encéfalo. Os denominados frutos do mar, como ostra, mexilhão, camarão, são invertebrados.”.

A diferença entre Polvo e Lula ?
Para começar, as lulas têm um corpo alongado, em forma de tubo. Já os polvos, são mais arredondados. Segunda diferença importante: além dos oito braços, que são comuns a esses dois moluscos, as lulas ainda têm um par de tentáculos e nadadeiras ao longo do corpo – os polvos, não. O comportamento de polvos e lulas também é distinto: os primeiros vivem se arrastando no fundo do mar, enquanto as lulas nadam bem perto da superfície, onde ficam os pequenos animais e vegetais que lhes servem de alimento. A última diferença importante é a classificação técnica dos bichos. “Os polvos pertencem à ordem Octopoda, dividida em duas subordens: Cirrata, que agrupa os polvos que vivem em águas mais profundas, e Incirrata, formada por animais mais costeiros. As lulas, por sua vez, fazem parte da ordem Teuthoidea, que tem duas grandes subordens, Myopsida e Oegopsida, cuja diferença básica é a existência ou não de uma membrana sobre os olhos”. Em todo o mundo, existem dezenas de espécies de polvos e lulas, que variam muito de tamanho. Os polvos podem medir desde 5 centímetros a quase 6 metros, mas a espécie mais numerosa, batizada de polvo comum, o Octopus vulgaris, tem em média 70 centímetros. As lulas variam de 1,5 centímetro a mais de 10 metros, mas a mais comum, a Loligo plei, também mede cerca de 70 centímetros. Muitos chefs consideram essa espécie uma deliciosa iguaria. Para nossa sorte, ela aparece de montão aqui na costa brasileira.
TILÁPIA
A Tilápia é um peixe de escamas, com corpo um pouco alto e comprimido. Possui coloração verde-oliva prateada, com sobras verticais negras. A cor da nadadeira dorsal também é verde-oliva, com uma linha vermelha e branca até cinza-escuro com pontos oblíquos. Já a nadadeira caudal é pontuada na porção dorsal, vermelha ou amarela na porção ventral. Pode atingir 45 cm de comprimento e 2,5 kg de peso.
Escolhas e modo de preparo
Em nome da praticidade, dá para levá-la fresca ou congelada para casa. Se preferir a primeira opção, atenção para a cor, o odor e a consistência do alimento. A versão congelada não impõe perdas nutricionais, mas também cobra olhar apurado. “Observe se não existem sinais de descongelamento prévio, como filés grudados uns nos outros e presença de gelinho dentro da embalagem”. Selos de inspeção e origem no produto também são garantias de qualidade.
Quanto ao preparo, saiba que a textura e o sabor suave da tilápia dão asas à imaginação. Hoje ela bate ponto na moqueca e até em rodízio japonês, compartilhando a barca de sashimis com atum e salmão. “Só vale evitar a fritura por imersão”, Melhor fazê-la assada, ao molho, no papillote.

Referências:
http://cozinhafitefat.com.br/index.php/2017/08/23/peixes-e-frutos-do-mar-sao-mesma-coisa/
https://www.cpt.com.br/cursos-criacaodepeixes/artigos/peixes-de-agua-doce-do-brasil-tilapia-tilapia-rendalli
https://saude.abril.com.br/alimentacao/tilapia-o-peixe-que-domina-o-brasil/
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-a-diferenca-entre-polvo-e-lula/
https://www.google.com.br/search?q=fruto+do+mar+e+peixe&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjR0rKLsf7cAhXLDZAKHWllBtoQ_AUICigB&biw=1920&bih=925#imgrc=7Ar1JwXZnP2BCM:
Fotos: blog técnico em cozinha
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